vegan sem grana
Esta página tem como objetivo desmistificar que para ser vegan a pessoa precisa ser rica. Veganismo também pode ser acessível para pessoas sem dinheiro.
domingo, 1 de fevereiro de 2015
E as plantas? Elas também tem vida
As Plantas não são sencientes elas não sentem dor,desejos, medo,
elas respondem a estímulos . Ela reage a luz solar, a frio intenso.
Plantas não tem sistema nervoso central;Não fogem ao ser colhidas.
Ja um animal senciente,sente medo ao ser perseguido,ao ser levado ao matadouro, eles sabem que serão mortos de maneira cruel
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
veganismo X vegetarianismo quais as diferenças?
Vegetarianismo> É adotado por diversas razões, saúde ,alimentar,religião
vegetarianos não se alimentam de carnes, mas...continuam usando produtos testados, couro,
vegetariano estrito> não consome na sua alimentação nada de origem animal,mas usa produtos testados,couro,lã,seda,
ovolactovegetariano>não comem carnes,mas continuam explorando animais,consumindo leite e sus derivados,ovos,mel, e ainda usam produtos testados, couro,lã ,seda,
existem outras linhas dentro do vegetarianismo.
mas oque importa aqui é destacar o
VEGANISMO >que lutam pela abolição da escravidão dos animais, abolindo TUDO oque causa exploração e morte aos animais e a alimentação vegetariana extrita é uma parte desta luta
a importância da Libertação animal, abolição da escravidão,confinamento, tortura e morte
causados em grande escala,pela produção de leite e ovos, alem do consumo de peixes e mel,muito mais torturantes. e cruéis do que a própria carne;
VEGANISMO é uma escolha ÉTICA, escolher não escravisar os animais,não usa-los como COISAS,mas respeita-los como seres de direito.
PORQUE NA DOR SOMOS TODOS IGUAIS
domingo, 4 de janeiro de 2015
E a GELATINA .??
A gelatina convencional é de origem animal e é feita a partir da fervura de ossos, tendões, pele e restos de animais que são mortos nos abatedouros. O mais comum é que sejam restos de bois e de porcos. Esse material é recebe um pré tratamento com ácido por 3 dias e depois passa por um processo de extração, ou seja, um alimento totalmente impróprio para o consumo humano.
A gelatina pura tem odor de carniça e precisa de quilos de compostos químicos para ficar com odor agradável. O processo é semelhante à fabricação da margarina, em que a pasta produzida é escura e mal cheirosa, mas passa por diversos processos para a boa apresentação final.
A gelatina Royal sabor framboesa, por exemplo, tem em sua embalagem a descrição dos seguintes ingredientes: açúcar, sal, regulador de acidez, citrato de sódio, acidulante, ácido fumárico, edulcorantes artificiais, aspartame, ciclamato de sódio, acesulfame de potássio, sacarina sódica, aromatizante e corantes artificiais bordeux e amarelo crepúsculo. Ainda diz que tem fenilalanina de baixo teor energético e…gelatina.
Um apelo comum é o colágeno, mas na verdade possui pouco colágeno, pouca proteína, nenhum mineral, muito corante e não tem efeito algum.
Infelizmente a indústria de alimentos só leva em consideração ganhar dinheiro sem se importar com a nossa saúde e de nossos filhos, pense nisso na sua próxima sobremesa e prefira sempre a gelatina vegetal !!
Gelatina vegetal x Gelatina convencional
Gelatina é uma das sobremesas mais servidas para crianças e adultos. Muitas vezes indicada para quem quer emagrecer e ainda deixar pele e cabelo mais bonitos devido a suposta presença de colágeno… Mas o que é gelatina ? Do que é feita ? Esses benefícios são reais ?
Abaixo algumas informações sobre a gelatina de origem vegetal e convencional :
Agar Agar é uma gelatina vegetal extraída das algas vermelhas (Gelidium sp.).
É um alimento muito saudável, possui minerais como cálcio, ferro, fósforo e 94,8% de fibras solúveis, ajuda a regular o intestino e proporciona saciedade, diminuindo a sensação de fome. Praticamente não tem calorias e ajuda a emagrecer e manter o peso.
O poder gelificante da gelatina vegetal é dez vezes maior que o da gelatina convencional. Além disso, a agar não necessita ir à geladeira para ficar firme e também não derrete em temperatura ambiente, como a outra.
O preço da gelatina vegetal é aparentemente maior que o da convencional. Porém, ela rende muito mais, tornando o custo-benefício muito atraente. Um pacotinho com 100 g de ágar custa aproximadamente R$ 15,00 e rende cerca de 5,5 litros de gelatina pronta.
A agar é vendida principalmente em casas de produtos orientais, mas também pode ser encontrada em alguns supermercados e em lojas virtuais.
É uma opção ética, limpa e segura para sua família
Abaixo 8 motivos para você escolher a gelatina vegetal:
- Ajuda a regular o intestino e emagrecer pois é rica em fibras
- Inibe o aumento dos níveis de glicemia após as refeições, com isso previne diabetes e obesidade.
- Ajuda a tratar e prevenir flacidez e celulite.
- Não altera o sabor dos alimentos.
- Tem melhor custo-benefício (rende muito mais).
- Não derrete à temperatura ambiente, mais prática para levar de lanche no trabalho ou escola.
- Pode ser usada para fazer doces e salgados. ( Veja aqui algumas receitas).
- Livre de crueldade. Sua produção não envolve a morte de animais.
fonte; http://www.consumonatural.com.br/alimentacao/gelatina-vegetal-x-gelatina-animal/
MEL porque não ?? Alem de cruel..Danifica o COLÁGENO
http://www.anda.jor.br/13/12/2013/mel-abelhas-veganos-nao-consomem
BICHOS - MARTHA FOLLAIN
Mel de abelhas: porque veganos não consomem
13 de dezembro de 2013 às 14:40
O mel é um produto encontrado em estado líquido viscoso e açucarado produzido pelas abelhas a partir do néctar recolhido de flores e processado pelas enzimas digestivas desses insetos, sendo armazenado em favos em suas colmeias para servir-lhes de alimento. Elas trabalham diligentemente durante o verão inteiro para produzir alimento suficiente para sobreviverem durante o inverno.
Uma abelha inicia o processo de produção de mel quando colhe o néctar de uma planta. O néctar das flores é similar à água com açúcar (sucrose). O néctar entra no sistema digestivo das abelhas, onde é misturado a enzimas que convertem seu açúcar em frutose. Há cerca de 20 mil espécies diferentes, e as do gênero “Apis mellifera” são as que melhor se prestam à polinização. Abelhas polinizam de 50% a 80% dos vegetais que utilizamos.
Como as abelhas não carregam baldinhos como nos desenhos animados, o mel é o vômito desses insetos – o mel nada mais é do que isso.
E PREJUDICIAL A SUA SAÚDE; O corpo reagee ao mel da mesma forma que reage ao doce.
como um pico de açúcar no sangue, além de ELIMINAR os minerais do seu corpo,causa aumento de peso,e problemas no coração, colocar mel no cereal de manhã,não é pior do que colocar açucar,explica a nutricionista Ian Marber
Além de muito calórico ,uma colher de chá tem 22 calorias. tem poucos minerais,e tambem causa caries explica o Dr Joe Bansal da London Smile Clinic
e prejudica o COLÁGENO assim como outros açucares, refrigerantes,os beneficios das poucas vitaminas extras do mel,não ajudam a reparar os danos causados ao colageno;
Ao contrario que as empresas querem que voce acredite, Mel NÃO É NECESSARIO, AÇUCARES NENHUM É NECESSARIO;
FONTE; http://saude.terra.com.br/nutricao/mel-e-mais-calorico-que-acucar-refinado-e-prejudica-a-pele,7ebaae60ae159410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html
E PREJUDICIAL A SUA SAÚDE; O corpo reagee ao mel da mesma forma que reage ao doce.
como um pico de açúcar no sangue, além de ELIMINAR os minerais do seu corpo,causa aumento de peso,e problemas no coração, colocar mel no cereal de manhã,não é pior do que colocar açucar,explica a nutricionista Ian Marber
Além de muito calórico ,uma colher de chá tem 22 calorias. tem poucos minerais,e tambem causa caries explica o Dr Joe Bansal da London Smile Clinic
e prejudica o COLÁGENO assim como outros açucares, refrigerantes,os beneficios das poucas vitaminas extras do mel,não ajudam a reparar os danos causados ao colageno;
Ao contrario que as empresas querem que voce acredite, Mel NÃO É NECESSARIO, AÇUCARES NENHUM É NECESSARIO;
FONTE; http://saude.terra.com.br/nutricao/mel-e-mais-calorico-que-acucar-refinado-e-prejudica-a-pele,7ebaae60ae159410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html
Abelhas estão presentes nas mitologias de várias culturas, aparecendo também em imagens religiosas e em estandartes reais. Em Valência, Espanha, há representações gráficas de arte rupestre de abelhas datadas do período neolítico em cavernas. Na mitologia egípcia as abelhas representam as lágrimas do deus Rá (o sol) quando caíram na areia do deserto. Na mitologia hinduo deus do amor Kamadeva carrega um arco feito de abelhas. Inspirado na mitologia grega, Virgílio(15/11 – 70 a.C. – 21/09 – 19 a.C.), poeta e pensador romano, em seu 4º livro das “Geórgicas” relata que o personagem Aristeu teria sido o primeiro apicultor e que cultivava abelhas em carcaças de animais. A Maçonaria tem como um de seus símbolos a colmeia.
Porém o ser humano sempre usou o fruto do trabalho desses insetos. O manuseio de abelhas, atividade lucrativa e gananciosa exercida por seres humanos para furtar o mel, é chamada de apicultura e remonta ao ano 2400 a.C., entre os egípcios e gregos. Lorenzo Langstroth, (25/12 – 1810 –06/10 – 1895), apicultor americano, desenvolveu a chamada apicultura moderna.
As abelhas, parentes de formigas e vespas, existem há mais de 20 milhões de anos. O mel já era conhecido pelos sumérios (talvez a mais antiga sociedade) desde 5 mil a.C.. As abelhas, naturais da Europa e Américas, foram introduzidas no Brasil no século XVIII pelos jesuítas, no noroeste do Rio Grande do Sul.
Para o mel ser produzido, duas situações acontecem: as abelhas produzem enzimas que transformam a sucrose em frutose. E, a maior parte dessa mistura deve ser evaporada, restando somente 18% de água na composição final, resultando em um alimento (alimento das abelhas) resistente a mofo, fungos e a várias bactérias durante anos.
As abelhas são insetos sociais de cerca de dois centímetros de comprimento, listradas em preto e amarelo. Possuem cinco olhos: dois maiores na frente e três menores no topo da cabeça. Possuem também duas antenas, dois pares de asas e uma língua para sugar o néctar das flores.
Junto com outros insetos, pássaros e pequenos mamíferos polinizam plantas, pois quando se alimentam nas flores levam o pólen, possibilitando a reprodução das mesmas. As abelhas vivem em colmeias construídas no topo de árvores, cavernas, etc., e podem chegar a 80 mil indivíduos. As colmeias são locais de extrema organização, onde existem uma única rainha, muitos zangões e operárias: Abelha Rainha: toda colmeia possui só uma abelha rainha, que é a responsável pela reprodução da espécie, botando mais de mil ovos por dia, chegando a viver até 5 anos. Ela é alimentada com a geleia real, seu único e exclusivo alimento. A partir de seu 9º dia de vida já está apta a ser fecundada por zangões. Quando nascem duas abelhas rainhas, em uma única colmeia, elas lutam até a morte, pois só uma assumirá a missão de garantir a reprodução da colônia; Abelha Zangão: a função dos zangões nas colmeias é a fecundação das abelhas rainhas, o que ocorre 1 vez ao ano. Eles não possuem ferrão e vivem em torno de 3 meses. No voo para fecundação da rainha, uma média de oito zangões conseguem realizar a cópula. Logo após a cópula, o zangão morre, pois seu genital fica preso à rainha; Abelha Operária: realiza todo o trabalho dentro da colmeia – higieniza, garante alimento e água para todos coletando pólen e néctar, produz cera e mel e elabora a própolis, que é uma substância desinfetante. Uma abelha operária pode produzir, em média, cinco gramas de mel por ano. Vive em torno de quatro meses. Nas colmeias as abelhas possuem uma rígida hierarquia entre operárias, zangões e rainha.
Além do mel, são produtos gerados pelas abelhas nas colmeias:
Cera: produzida por glândulas especiais das abelhas é o resultado da reelaboração do mel sendo usada como estrutura básica dos favos. O formato hexagonal do favo permite que sua parede fina de 1/3 milímetro de espessura suporte 30 vezes o seu peso;
Própolis: substância resinosa, é usado pelas abelhas para vedar orifícios e desinfetar a colmeia – é um antibiótico natural e antifúngico. Sua composição é de 55% resinas vegetais; 30% cera de abelhas; oito a 10% de óleos essenciais; e 5% de pólen aproximadamente;
Pólen: alimento para as abelhas;
Geleia real: é a única fonte de alimento para a abelha rainha por toda a sua vida – secreção produzida pelas glândulas de jovens abelhas operárias.
E o que há de errado em consumir mel segundo o veganismo?
Veganismo é a filosofia segundo a qual, deve-se viver sem explorar os outros animais, sob nenhum aspecto. O vegano vive sem se alimentar de animais não humanos e os produtos deles derivados (ovos, leite, laticínios, gelatina, corantes como a cochonilha, etc.), repudia a caça, a vivissecção (veganos boicotam quaisquer produtos que tenham sido testados em animais), confinamento, apropriação, rodeios, circos, zoológicos e qualquer tipo de entretenimento utilizando animais, comércio, trabalho dos bichos. Não usa couro, peles, lã, penas, camurça, seda, enfim, qualquer prática que signifique exploração de animais. Veganismo não é só dieta. É um conjunto de práticas com base nos Direitos dos Animais.
O termo inglês “vegan” foi criado em 1944, numa reunião organizada por Donald Watson (1910 – 2005), carpinteiro, envolvendo seis pessoas, após desfiliarem-se da “The Vegetarian Society” por diferenças ideológicas, onde ficou decidido criar uma nova sociedade (“The Vegan Society”) e adotar um novo termo para definir a si próprios (wikipédia) – “vegetarian”.
Obviamente o mel é um produto criado pelas abelhas para sua própria alimentação e bastaria isso para não ser consumido por veganos. Nem a “Vegan Society” nem a “American Vegan Society” consideram o uso de mel ou outros produtos de insetos como apropriados para veganos. Seres humanos podem substituir o mel por melado de cana, melado de beterraba, agave azul, etc.
Mas o mel não é tão inocente quanto parece. No Brasil, a ANVISA, “Agência Nacional de Vigilância Sanitária”, não recomenda a ingestão por crianças abaixo de um ano de idade, por perigo de contaminação por esporos do bacilo “Clostridium botulinum”, responsáveis pelo botulismo.
Num relato da revista eletrônica de veterinária “Animal Welfare”, o cientista C. M. Sherwin, da Escola Veterinária de Bristol, em 2001, analisou experiências científicas realizadas em insetos e procurou interpretar as suas reações. Foi avaliada a capacidade de memória e aprendizagem através da observação, a presença de percepção espacial, respostas operativas, testes de preferência, dor, entre outros. Sherwin concluiu que as respostas apresentadas por diversos invertebrados como abelhas, aranhas, etc., que nós consideramos automáticas, rígidas e fixas estão afinal sob algum controle voluntário.
A crueldade que envolve a dita “apicultura” é enorme:
- fumigação – o apicultor usa fumaça, pode ser com palha e sabugo de milho, para deixar as abelhas atordoadas e intoxicadas e poder manusear mais facilmente a colmeia. A morte das abelhas não acontece apenas por asfixia pela fumaça, mas também pelo calor, pois a fumaça é muito quente, matando os insetos queimados. Além disso, na extração de favos, os apicultores esmagam abelhas com suas próprias mãos;
- as abelhas rainhas são inseminadas artificialmente, (o apicultor utiliza ganchos e seringas) com o sêmen de zangões decapitados, porque o ato de arrancar a cabeça do zangão e espremer o tórax faz com que eles ejaculem e as rainhas são mortas quando sua capacidade de produção de ovos decai. Essa inseminação é feita com abelhas importadas italianas, alemães e africanas, que produzem mais mel, e causam devastação nas abelhas nativas;
- apicultores grampeiam as asas da rainha para que ela não possa abandonar sua colmeia, levando consigo muitas das operárias. As abelhas também podem criar uma nova rainha, a princesa, para perpetuar a espécie criando um novo enxame. O apicultor, percebendo que a produção de mel irá baixar com a saída dessas operárias, além de grampear a rainha, mata a princesa ainda em forma de larva. A colmeia fica superlotada, as abelhas produzindo muito mel, que é retirado e comercializado, após o que, as abelhas são mortas de fome ou envenenadas (ou para substituir o mel que foi furtado, as abelhas são alimentadas com pólen artificial e calda de açúcar branco, inteiramente desprovidos de nutrientes), recomeçando um novo ciclo;
- na manipulação dos favos muitas abelhas morrem esmagadas. As abelhas são separadas de suas colmeias sendo sacudidas violentamente ou por jatos de ar, o que provoca a perda de suas asas e pernas, gerando dor e morte;
- abelhas também são submetidas à vivissecção e muitas experiências são realizadas para aumentar a produção de mel, o que garante a ganância dos apicultores;
- em alguns países, como por exemplo no Japão, abelhas sofrem radiação para fazer com que os ferrões caiam, “fabricando-se” abelhas sem ferrões que se tornam inofensivas, para um manuseio mais fácil;
- apicultores instalam armadilhas para captura e matança de tatus e iraras, pois esses animais silvestres se alimentam do mel das abelhas.
Os insetos sentem dor?
Sim, abelhas e outros insetos sentem dor, segundo o fisiologista Gilberto Xavier, pesquisador da USP, “Universidade São Paulo”:
“Os insetos possuem terminações nervosas similares às que nós, humanos, temos. Por isso, é razoável supor que eles possuem algum tipo de percepção sensorial equivalente ao que nós chamamos de dor. Além disso, o animal é capaz de fazer uma aprendizagem de esquiva, afastando-se de algo que lhe causa desconforto”. Os insetos possuem receptores nervosos convergentes – suas terminações nervosas são na pele e possuem ainda mecanismos de bloqueio de dor diferentes e mais eficientes que os dos humanos. Graças a esses mecanismos, uma barata continua a andar mesmo depois de ter uma perna arrancada. Se possuem mecanismos de bloqueio da dor, é porque sentem dor.
“Os insetos possuem terminações nervosas similares às que nós, humanos, temos. Por isso, é razoável supor que eles possuem algum tipo de percepção sensorial equivalente ao que nós chamamos de dor. Além disso, o animal é capaz de fazer uma aprendizagem de esquiva, afastando-se de algo que lhe causa desconforto”. Os insetos possuem receptores nervosos convergentes – suas terminações nervosas são na pele e possuem ainda mecanismos de bloqueio de dor diferentes e mais eficientes que os dos humanos. Graças a esses mecanismos, uma barata continua a andar mesmo depois de ter uma perna arrancada. Se possuem mecanismos de bloqueio da dor, é porque sentem dor.
O MEL É DAS ABELHAS!
sábado, 3 de janeiro de 2015
OVOS???Oque há de errado em comer
VERA REGINA CRISTOFANI
O que há de errado em comer ovos?
10 de setembro de 2013 às 11:20
Quando conversamos com as pessoas sobre o veganismo, é comum concordarem que é errado causar sofrimento, dor e matar os animais para produzir carne e laticínios, mas muitas delas não veem nenhum problema em comer ovos, porque isso não envolve sofrimento e morte de animais. Todavia, ao nos informarmos sobre o assunto, entendemos que há inúmeros problemas, e eles são verdadeiramente horríveis, envolvidos nesse hábito.
Um deles, por exemplo, é que os pintinhos machos são moídos vivos, mortos com gás, eletrocutados ou sufocados, pois eles não têm valor comercial para a indústria por não produzirem ovos e não crescerem rápido o suficiente para virarem carne. Outras práticas comuns da indústria de ovos é a debicagem que consiste em cortar uma parte do bico sem o uso de anestésico e a manipulação do ciclo de postura das galinhas pela privação de alimento que causam sofrimento horrendo às aves.
No Brasil, milhões de galinhas poedeiras são mantidas em gaiolas de arame superlotadas, as chamadas gaiolas em baterias, onde cada galinha tem um espaço de chão menor do que uma única folha de papel tamanho carta. Elas não podem realizar a maior parte dos seus comportamentos naturais, como empoleirar, fazer ninho, tomar banho de areia, ciscar, explorar o ambiente, correr, alongar e bater as asas ou simplesmente caminhar. As galinhas sofrem estresse psicológico e muitos danos físicos, que incluem fraqueza e quebra dos ossos, perda de penas e outras doenças. Essa severa restrição ao movimento físico leva à má formação dos pés e à distúrbios metabólicos, incluindo osteoporose e danos hepáticos.
Para tentar melhorar essa situação — que, na verdade, só pode ser realmente melhorada quando pararmos de consumir e usar os animais como mercadorias, como produtos, como escravos e adotar o veganismo– há campanhas para encorajar a indústria a adotar a produção de ovos de galinhas “livres de gaiolas”. Entretanto, essas campanhas apenas buscam uma mera redução no sofrimento das galinhas poedeiras, pedindo que elas sejam retiradas do confinamento intensivo das gaiolas em bateria.
Essas campanhas têm focado principalmente na capacidade da galinha de abrir as suas asas. Contudo, os ovos de aves “livres de gaiolas” continuam sendo produzidos por aves cujos bicos são amputados até quase pela metade sem anestesia. Além disso, as galinhas poedeiras, embora “livres” das gaiolas de bateria, não ficam livres. Normalmente, elas são colocadas em enormes galpões onde ficam espremidas entre outras dezenas de milhares de aves, vivendo sobre o próprio estrume e vitimadas por uma série de doenças dolorosas relacionadas à postura de ovos intensiva e ao confinamento, e até pelo canibalismo.
Embora as galinhas sadias possam viver pelo menos cinco anos, mesmo as poedeiras que são criadas “livres de gaiolas” são consideradas “gastas” pela indústria após um ano de postura, quando, então, são abatidas para serem aproveitadas em comidas processadas.
Assim, não se engane. Há problemas em comer ovos, e há problemas com o uso de animais em geral. O interesse do animal é de não ser usado, explorado e morto para o nosso benefício, seja na alimentação, em testes, em entretenimento ou de qualquer outra forma.
Podemos dizer “não” ao ciclo de violência, injustiça e morte de animais que sofrem, sentem dor, prazer e querem viver ao adotar o veganismo, e participar, dessa maneira, do processo de abolição da escravidão animal, porque isso é, o mínimo, que eles merecem.
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